terça-feira, 1 de março de 2016

Resenha: Extraordinário (R.J.Palacío)



AUTOR R.J.Palacio
ANO DA EDIÇÃO 2013
EDITORA Intrinseca

August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

Auggie é um personagem encantador as vezes eu até esquecia que ele tinha apenas 10 anos o mesmo se aplica a seus amigos. A história acaba tomando um rumo lindo de se ler visto que no começo do livro eu ficava com meu coração apertado sempre que lia alguma situação desconfortável. Para Auggie a vida nunca foi fácil mesmo ele tendo pais tão amorosos uma irmã e uma cadela (impossível esquecer da Daisy) que o veem como apenas um menino de 10 anos normal. Ele desde cedo teve que aprender a conviver com os olhares das pessoas o que eu imagino que não deve ser fácil. No livro ele trata a maioria das coisas com naturalidade o que eu descrevo como um ato de força gigantesco.
A linguagem do livro é muito simples e pratica fazendo com que você realmente entre no universo infantil em determinados momentos..

"A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma."

"Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil."

"É engraçado como às vezes nos preocupamos muito com uma coisa e ela acaba não sendo nem um pouco importante."

Um ponto alto do livro é o fato da autora colocar o ponto de vista de algumas pessoas que convivem com o August e cada uma delas mostra o impacto que ele teve em suas vidas que foi o mais positivo possível por sinal. Esse livro é um amor em forma de palavras e ri, chorei e quando acabou eu pensei "Como assim já acabou?".. A amizade é retratada nele de uma forma tão inocente, tão fiel que as vezes eu desejava ter amigos como a Summer e o Jack.

Extraordinário é realmente um livro extraordinário ele mostra que a aparência é o de menos quando se ama de verdade e que não amamos com os olhos mas sim com o coração, ele nós mostra também que temos que ser gentis afinal gentileza nunca é de mais.. Enfim ele é mais um que vai pra lista de queridinhos haha <3

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Resenha: O Duque e Eu (Julia Quinn)


Autor: Julia Quinn   

Número de paginas: 288
Editora: Arqueiro
Ano de edição: 2013
Classificação: 

  Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
     
     O Duque e Eu é aquele tipo de livro de cabeceira, ele fica lá esperando para ser lido sempre que possível. Não é a primeira vez que me apaixono por essa história fascinante da serie que é composta por 8 livros.  A família Bridgerton sem duvidas é a família Londrina mais querida do universo literário haha é impossível não se encantar com a união e o amor que uns tem pelos outros.. O foco da história é o romance não muito certo de Simon e Daphne o que começou com um "acordo" acaba se tornando em algo mais, dá para sentir Simon amolecendo o coração, mostrando seu lado doce, amável  nós rendendo bons suspiros hahaha (Quem nunca?).  O mais incrível desse livro é que ele é cheio de diálogos e os acontecimentos são bem diretos não fazendo dele um livro cansativo de se ler.
  
 "Era um daqueles sorrisos de menino, do tipo que derrete corações femininos num raio de 15 quilômetros."

"Nunca imaginara ser possível abrir um sorriso quando se estava prestes a ficar sem oxigênio. Ás vezes a necessidade de toca-la era tão grande que olhar para ela doía." 
  
Não posso esquecer de ressaltar também que o humor do livro é um dos inúmeros pontos positivos que há nele, a maior parte da leitura você se pega rindo e corando junto com Daphne.

"Daphne ficou vermelha. Muito vermelha.
- Eu daria minha fortuna por seus pensamentos - disse Simon, erguendo as sobrancelhas com curiosidade."
  Simon é sem dúvida meu amor literário da vez! 
O Duque e Eu vai novamente para lista de queridinhos. :*

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

E eu que pensava que o mundo era colorido...

    Eu pensei que o mundo era colorido e que as melhores pessoas sempre eram aquelas que falavam o que eu queria ouvir, até crescer e descobrir que não o mundo não é colorido e as melhores pessoas são aquelas que mesmo não falando o que eu não quero ouvir sabem o que é melhor para mim. Devo admitir boas pessoas são raras e que olhar para o mundo com desconfiança ou insegurança é normal sempre ouvi minha mãe dizer "Não confie em todo mundo" ou " confie desconfiando." Nunca entendi o motivo disso até crescer até saber que no mundo você tem que ralar para conseguir suas cores, visto que elas não vêm de graça.